Dr. Adriano Ruggero

Incontinência Fecal

Tenha de volta a liberdade para fazer atividades físicas, trabalhar e ter relações sexuais.

Sobre

O que é incontinência fecal?

A incontinência fecal é caracterizada pela incapacidade de controlar a vontade de ir ao banheiro ou a perda involuntária de fezes ou gases.

Este transtorno traz prejuízo para a qualidade de vida, restringindo o paciente para as atividades cotidianas como passear, praticar atividade física, ter relações sexuais ou participar de uma longa reunião de trabalho.

Cirurgias no ânus, trauma raquimedular, doenças desmielinizantes e a constipação crônica também são fatores de risco para o desenvolvimento da incontinência anal.

Além disso, por ter o músculo do canal anal anatomicamente menos desenvolvido, mulheres possuem maior probabilidade de apresentar o problema.

Na maioria das vezes as alterações são graduais e impõe limitações aos pacientes, prevalente no idoso, que trará isolamento social e dependência para atividades cotidianas.

diagnóstico

Como diagnosticar a incontinência fecal?

O diagnóstico é feito após conversar com seu coloproctologista, acompanhado de exame físico e realização do exame manometria anorretal, que mede as pressões de contração muscular do canal anal.

Outros exames para avaliar o comprometimento da musculatura do ânus ou da inervação também poderão ser solicitados, como: ultrassonografia do canal anal, tempo de latência do nervo pudendo e eletroneuromiografia anal.

tratamento

Incontinência fecal, como tratar?

Algumas orientações sobre dieta e mudanças na rotina podem diminuir os episódios de perda involuntária de fezes, no entanto, dificilmente trarão o resultado desejado pelo paciente.

Exercícios para melhorar a consciência corporal e promover aumento da contração muscular do ânus são indicados com a orientação de fisioterapeutas especializados em distúrbios da pelve.

Para aqueles casos sem resolução ou com melhora pouco significativa com as medidas acima optamos pelo tratamento cirúrgico.

Diversas opções foram descritas, algumas já são muito pouco realizadas.

Em resumo, podemos indicar o reparo da musculatura do ânus e do períneo quando estas estão lesionadas.

Existem também opções de substâncias sintéticas que injetamos na borda no ânus para promover o estreitamento do canal anal e assim melhorar a continência.

Dos tratamentos tentados, para a maioria dos casos, a opção que trará melhores resultados é o implante de eletrodos para neuroestimulação muscular.

Trata-se de um procedimento cirúrgico que identifica a origem dos nervos da contração anal para implantar eletrodos conectados a um marcapasso que ficará constantemente estimulando os músculos.

Hoje consideramos este tratamento como o padrão ouro no tratamento da incontinência fecal.

Sempre é importante para o paciente compreender que o tratamento da incontinência é longo e exigirá dedicação.

Dizemos que qualquer ganho de contração muscular do ânus já será considerado um importante avanço e motivo de comemoração.

Nem sempre alcançaremos a resolução total da incontinência, mas é possível um grande avanço na qualidade de vida e no retorno ao convívio social e atividades de lazer.

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Sobre

Dr. Adriano Ruggero

Cirurgião Coloproctologista formado pela Santa Casa de SP e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.

Sua ampla experiência em procedimentos intestinais por videolaparoscopia inclui cirurgias para o tratamento do câncer do intestino e reto.

Entre suas especialidades, destacam-se o cuidado com as alterações no ânus como hemorróidas, fístulas, fissuras e condilomas anais (HPV), além de problemas relacionados com o intestino, como os pólipos, a constipação, a diarréia e a incontinência.

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