Regule a sua ida ao banheiro acima do normal e tenha mais tempo para cuidar de outras coisas mais importantes.
É provável que tenhamos episódios de diarreia ao longo da vida adulta, mas a maioria, para nossa sorte, não durará mais do que 7 dias.
Em países em desenvolvimento, como o Brasil, infecções são as causas mais comuns e raramente trarão complicações para a saúde.
A forma mais objetiva para definir os episódios de diarreia é o aumento do número de evacuações ao longo do dia, mais do que 3, ou a alteração na consistência das fezes, quando se apresentam menos firmes do que o habitual.
As diarreias que duram até duas semanas são classificadas como agudas e estão comumente relacionadas às causas infecciosas, como bactérias, vírus e parasitoses.
Quando duram entre 2 e 4 semanas classificamos como agudas persistentes, sendo menos frequentes as infecções por vírus.
A partir de 4 semanas de duração abrimos um leque bem maior de possíveis diagnósticos e finalmente definimos como diarreia crônica.
É importante identificar os sinais e sintomas que acompanham a diarréia crônica, como: lesão de pele, dor nas articulações, cólica abdominal, início súbito, emagrecimento, presença de muco ou sangue nas fezes, etc.
Diante um caso de diarreia crônica, consideramos as infecções por parasitas, as doenças inflamatórias intestinais, a intolerância à lactose, ao glúten e o dissacarídeo, alterações de flora bacteriana, medicamentos, síndrome do intestino irritável e até mesmo o câncer de intestino ou reto.
Sendo assim, uma boa primeira consulta trará hipóteses diagnósticas e o ajudará na definição sobre o início do tratamento e os exames necessários.
De uma forma geral alguns cuidados com a alimentação e o aumento da ingesta de água sempre estarão recomendados. Devemos evitar agora alimentos ricos em fibras vegetais, pois estes aumentam a formação do bolo fecal e aceleram o trânsito intestinal. Dê preferência a alimentos cozidos e com pouco tempero.
O tratamento será baseado na história clínica e no resultado dos exames solicitados, que poderão incluir exames de sangue, colonoscopia, análise das fezes e tomografia de abdome.
As opções medicamentosas são inúmeras, como os repositores de flora bacteriana, os antiparasitários, medicações para controle da diarréia funcional e os anti-inflamatórios específicos para o intestino.
As mudanças de dieta ajudam muito a diminuir o volume dos episódios e melhorar a saúde intestinal.
Cirurgião Coloproctologista formado pela Santa Casa de SP e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia.
Sua ampla experiência em procedimentos intestinais por videolaparoscopia inclui cirurgias para o tratamento do câncer do intestino e reto.
Entre suas especialidades, destacam-se o cuidado com as alterações no ânus como hemorróidas, fístulas, fissuras e condilomas anais (HPV), além de problemas relacionados com o intestino, como os pólipos, a constipação, a diarréia e a incontinência.
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